Você já leu a entrevisa que o Miguel concedeu à Revita Quem logo depois de ter vencido no Dança? Não!? Ué, então leia ela AGORA! :)
(A partir daqui, tudo foi retirado do site da Revista Quem)
Miguel Roncato "Ainda não achei minha cara-metade"
Em entrevista a QUEM, ator fala sobre carreira e sucesso que fez no quadro "Dança dos Famosos"
Por Raquel Pinheiro; Fotos: André Arruda/Ed.Globo

Aos 18 anos, o gaúcho Miguel Roncato
conquistou o Brasil com o jeito doce e a dedicação com que se entregou à
"Dança dos Famosos", quadro do "Domingão do Faustão" do qual saiu
campeão da oitava edição, no domingo (4), junto com Ana Flávia Simões. Ao responder às perguntas enviadas pelos leitores ao site de QUEM, o ator disse à repórter Raquel Pinheiro
que a vitória lhe deu um carro, 3 quilos e 2 centímetros a mais. Miguel
saiu aos 13 anos de Nova Prata (RS), para estudar em São Paulo, junto
com o irmão, Fernando Roncato, o Renato de Morde &
Assopra. No sábado (17), ele dança novamente no musical Rádio Nacional –
As Ondas Que Conquistaram o Brasil, no Palácio das Artes, em Belo
Horizonte
1 - Sua nota popular foi 9,9, a mais alta de todas as edições da Dança dos Famosos. Você esperava por isso?
Daniela Gentil, Biguaçu (SC)
Foi uma surpresa, pensei “caramba, Brasil, devo a vitória a você”. A nota foi uma ponta de esperança que o público me deu, foi saber que não estava tudo perdido. De certa forma, foi o público que me fez ganhar.
2 - Ter 18 anos ajudou?
Raquel Rodrigues, Rio de Janeiro (RJ)
Depende. Uma pessoa jovem pode ter mais energia do que outra mais velha, que tem energia de outra forma. Nelson Freitas tinha uma grande disposição, a cada apresentação ele se superava, montava um personagem para a dança. Isso engrandecia o espetáculo. Eu tinha dificuldades, não conseguia fazer as partes aéreas, fui melhorando no decorrer do programa.
3 - Como é a relação com seu irmão, Fernando?
Mariana Nunes Batista, Fortaleza (CE)
Ele é irmão-pai. A gente se dá muito bem, moramos juntos no Rio. Fernando e eu fomos para São Paulo quando eu tinha 13 anos. Fiquei assustado com a quantidade de oportunidades, tinha medo de perder o foco. Quando andei pela primeira vez de metrô, foi um choque. Na minha cidade, todo mundo se cumprimenta.
4 - Nesse meio da dança, da música, quem o inspira?
Jéssica Sayuri, Yokkaichi-Shi, Mie, Japão
Olha, uma pergunta do Japão! Um beijo para você! Claudia Raia me inspira, reconheço muito a importância dela na área dos musicais no Brasil.
Daniela Gentil, Biguaçu (SC)
Foi uma surpresa, pensei “caramba, Brasil, devo a vitória a você”. A nota foi uma ponta de esperança que o público me deu, foi saber que não estava tudo perdido. De certa forma, foi o público que me fez ganhar.
2 - Ter 18 anos ajudou?
Raquel Rodrigues, Rio de Janeiro (RJ)
Depende. Uma pessoa jovem pode ter mais energia do que outra mais velha, que tem energia de outra forma. Nelson Freitas tinha uma grande disposição, a cada apresentação ele se superava, montava um personagem para a dança. Isso engrandecia o espetáculo. Eu tinha dificuldades, não conseguia fazer as partes aéreas, fui melhorando no decorrer do programa.
3 - Como é a relação com seu irmão, Fernando?
Mariana Nunes Batista, Fortaleza (CE)
Ele é irmão-pai. A gente se dá muito bem, moramos juntos no Rio. Fernando e eu fomos para São Paulo quando eu tinha 13 anos. Fiquei assustado com a quantidade de oportunidades, tinha medo de perder o foco. Quando andei pela primeira vez de metrô, foi um choque. Na minha cidade, todo mundo se cumprimenta.
4 - Nesse meio da dança, da música, quem o inspira?
Jéssica Sayuri, Yokkaichi-Shi, Mie, Japão
Olha, uma pergunta do Japão! Um beijo para você! Claudia Raia me inspira, reconheço muito a importância dela na área dos musicais no Brasil.

5 - O que foi mais difícil: viver o Alfredo de Passione, o homossexual Gilvan de Insensato Coração ou aprender estilos de dança diferentes?
Lucas Araújo Barbosa, São Paulo (SP)
O Gilvan. Entrei no meio de "Insensato" e Gilvan era bastante polêmico. Foi um grande desafio interpretá-lo, porque ele não era um homossexual escrachado ou estereotipado. Tinha de passar a homossexualidade dele de forma sutil. Além disso, teve a gravação da morte, que foi muito difícil (o personagem morreu após ser espancado). Minha avó Edite não quis ver a cena porque achou que seria muito forte. Meus pais, Gláucia e Valdir, ficaram muito chocados.
6 - Alguém já disse que ser ator era loucura ou impossível?
Ariel G. Borges, Porto Alegre (RS)
Sim, mas, graças a Deus, ninguém da minha família. Algumas pessoas chamaram meus pais de loucos por me deixarem ir tão novo para São Paulo. Hoje, todos torcem por mim. Botaram um telão na Câmara dos Vereadores da cidade para a final da Dança.
7 - Ser muito bonito ajuda ou atrapalha na carreira?
Maria Angélica Meireles, Resende (RJ)
A beleza talvez seja um ponto de partida, porque as pessoas querem ver gente bonita na TV, mas não significa que se vá continuar. Sem evoluir, não se chega a lugar algum.
8 - Como foi seu primeiro beijo?
Willyana de Monte Cristo, Fortaleza (CE)
Tinha 12 anos e foi durante um ensaio no CTG de Nova Prata, com uma menina de quem eu gostava. A gente estava meio sem saber o que fazer, foi muito rápido! Depois ficamos dando risada.
9 - Você tem namorada?
Sandra Argolo, por e-mail
Não, estou à procura de uma. Ainda não achei minha cara-metade, mas sou muito novo, tem tempo.
10 - Também sou ator e estou começando. Que conselho você me daria?
João Vítor Barros, Cesário Lange (SP)
Nunca desista, independentemente do lugar onde você more, da situação financeira, da aprovação ou não de sua família. Faça tudo para se formar e ganhar experiência. Sempre pense de forma positiva e entenda que você pode conseguir as coisas em um tempo diferente. E faça bem o que você se propõe a fazer.
11- O que passava pela sua cabeça no momento em que recebia uma crítica na Dança dos Famosos?
Alice Moreira, São Luis (MA)
Avaliava a crítica, o que poderia ser melhorado. Prestava atenção no júri técnico, mas tentava filtrar.

12- Você pretende dar continuidade à dança?
Lucas Hoffmann da Silva, Porto Alegre (RS)
Sim. Comecei a dançar no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) da minha cidade, Nova Prata, no interior do Rio Grande do Sul, e sempre que der quero conciliar os dois, a teledramaturgia e a dança. Estou ensaiando Rádio Nacional – As Ondas que Conquistaram o Brasil, meu primeiro musical e a oportunidade de juntar a dança com a interpretação.
13- Você e sua professora Ana Flávia se davam muito bem. É só amizade ou rola algo mais?
Bibiana Terra, Rio de Janeiro (RJ)
Só amizade. Mas acho que as pessoas confundiram as coisas porque na etapa do forró era Dia dos Namorados e falei que ela estava tão bonita que ia pedir ela em namoro ao vivo, mas era uma brincadeira. As pessoas sentiram nossa química no ar.
14- Quando teve os problemas com o casaco na apresentação do samba, pensou que ainda dava para ganhar?
Oscar Moreira, Macaé (RJ)
Em vez de colocar a mão na manga do casaco, coloquei no bolso de dentro, e ela ficou presa. Quando consegui soltá-la, optei por largar o casaco, porque como não conseguia vesti-lo. Por alguns momentos achei que fosse me prejudicar, mas quando vi o voto da galera de casa, tive esperança.
15- Com tantos ritmos, em qual teve mais dificuldade?
Janaina Cruz, Brasília (DF)
Hip hop, ou dança de rua como era chamado no concurso. Minha dificuldade não eram os passos, mas a energia necessária para a dança, que era absurda. Não conseguia acabar a dança com a mesma energia que começara. Mas no dia deu tudo certo.
16- O que diria para quem está aprendendo a dançar agora?
Lara Bellini, São Paulo (SP)
Quando você dança, por alguns momentos você “apaga” todos os problemas e as dificuldades. É uma sensação de liberdade muito boa.
17- Na hora da dança, o que passava pela sua cabeça?
Eric de Macedo, Belo Horizonte (MG)
Todos os ritmos que dancei tive a felicidade de não pensar na coreografia durante as apresentações. Ela estava toda memorizada. Chegava ao palco sempre querendo aproveitar o ritmo e me divertir. Dos ensaios lembro tudo, mas não lembro do que pensei na hora.
18- Qual foi o ritmo mais fácil de todos?
Ana Peixoto, Vitória (ES)
Forró, que é um ritmo mais brasileiro e dos que dancei o que já tinha uma certa relação. Todo mundo arrisca um forró, já sabe como é.
19- O que você diria para a Ana Flávia?
Pedro Constantino, Petrópolis (RJ)
O meu profundo agradecimento, a vitória não foi minha, foi dela também. Ana Flávia foi um dos presentes que a Dança dos Famosos me trouxe e que pretendo levar para a vida inteira.
20- Como é o relacionamento com seus pais?
João Felipe Mattos, Salvador (BA)
Eles sempre respeitaram muito a minha escolha de ser ator, de mudar de cidade. Opinam muito na minha vida, participam dela, eu também ajudo da maneira que posso. Meu pai, Valdir, me ensinou a esperar as coisas no momento certo e não querer apressar a vida. Com a minha mãe, Gláucia, aprendi a organizar a vida e otimizar o tempo.
21- É verdade que está aprendendo a tocar violino?
Keyla Silva, Curitiba, (PR)
Vou fazer Kalki, o protagonista do filme Punhal, de Luiza Lubiano, e o personagem toca violino. É pelo violino que o Kalki toca as pessoas e salva vidas. Tocar violino sempre foi um sonho. Estou tendo aulas particulares em casa e quero continuar depois do filme.
22- Com quem você sonha atuar?
Carlos Luiz Costa, João Pessoa (PB)
Lília Cabral, Laura Cardoso, Antonio Fagundes, Matheus Natchergaelle, e, se ainda estivesse vivo, Paulo Autran. Sempre gostei de vê-los, mas há muitos outros. A gente sempre acaba aprendendo mais com os mais velhos pela experiência que eles têm.
23- Como é um dia perfeito na sua vida?
Carolinne Meirelles, Jundiaí (SP)
Fazendo o que gosto, como gravando, tocando violino, lendo um livro...
24- Qual foi o ator com quem você mais gostou de trabalhar?
Sandra Cristina Perez, Rio Branco (AC)
Aracy Balabanian e Tony Ramos, com quem atuei em Passione. Foram os primeiros grandes atores com quem contracenei e são de uma humildade e paciência. Eles me ensinaram muito. Tenho profunda gratidão e admiração por eles.
25- Por que quis ser ator?
Esteffano Miller, Tubarão (SC)
Via muita televisão, ficava muito em casa. Não sei como explicar, mas gostava de atuar.
26- Voltaria a morar no Rio Grande do Sul?
Olga Schutz, Porto Alegre, (RS)
Sinto falta dos lugares onde vivi, da minha escola, do sítio onde passava o fim de semana, do chimarrão, do frio... Mas gosto muito do Rio apesar do calor. E para a minha profissão, há mais oportunidades aqui.
27- Qual foi o último livro que leu?
Pablo Carvalho, São Gonçalo (RJ)
Na Natureza Selvagem, do Jon Krakauer. O livro rendeu um filme, de mesmo nome, que é um dos mais bonitos que já vi.
28- Você sempre quis trabalhar na Globo?
Kiwany da Cunha, Florianópolis, SC
Comecei a atuar e fazer cursos de interpretação, para atuar em vários veículos, mas meu grande sonho sempre foi o cinema. Acabei fazendo televisão e acabei gostando muito.

Fonte: Site Revista Quem
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